quinta-feira, 29 de maio de 2014

Muffin: O bolinho matinal que combina com o inverno!

Salve salve, sossegados!

Esfriou não é mesmo? E nesse friozinho, aposto que você levanta da cama em cima da hora e mal tem tempo para um café da manhã de qualidade, acertei? 
Levamos uma vida corrida e saímos em disparada para o trabalho com uma xícara de café preto amanhecido que esquentamos no microondas, desesperados para não perder o ônibus ou para não pegar um belo engarrafamento. Contamos os dias, as horas e os minutos para chegar o fim de semana, poder dormir até mais tarde, curtir as cobertas sem muito compromisso, com uma vontade enorme de levantar somente ao meio dia.. mas eis que abrimos os olhos naturalmente, e surpresos, conferimos as horas: São inacreditáveis oito da manhã! 
É, não se apavore! com todo mundo é assim, é a força da rotina! 
Mas que tal aproveitar esse momento, já que você não está mais com sono, e fazer um bolinho rápido e simples para degustar um saboroso café da manhã? De quebra, você pode deixar bolinhos prontos para o café da tarde, ou ainda, embaladinhos para comer durante a semana, afinal, acondicionando corretamente, eles duram por alguns dias e permanecem saborosos. 
A receita base é a do muffin de chocolate granulado que você pode acessar neste link aqui, mas para essa proposta, ela foi modificada e traz na composição a farinha de trigo integral, o açúcar mascavo e as frutinhas secas. 
Essa coisa de trocar os ingredientes aprendi com minha mãe, e ela sempre traz umas ideias novas e mais saudáveis para eu testar, se bem que na verdade, o muffin é mesmo um bolinho matinal e originalmente leva ingredientes saudáveis em suas receitas. 
Em nossa versão, ele fica escuro por conta do açúcar mascavo e bem menos doce que a receita base, além de você poder decorar com geleia de frutas naturais diversas, mel, melado e mais o que a sua criatividade permitir. 
Já adianto que é muito fácil de preparar e fica pronta em no máximo uma hora! 
Vamos lá? 




Muffin Saudável do Sossega


Ingredientes:

- 1 xícaras de farinha de trigo
- 1 xícara de farinha de trigo integral
- 1 colher de sopa de fermento químico (pó)
- ¾ xícara de açúcar mascavo ou demerara
- ½ colher de café de sal
- 1 ovo
- 4 colheres de sopa de óleo
- 1 xícara de leite de vaca
- 1 xícara rasa frutas secas (faça um mix de sua preferência, como de uvas passas brancas e pretas, tâmaras picadas, ameixa preta picada, gojiberry, figo turco, damasco picado, etc)


Modo de preparo:

- Pré aqueça o forno a 180° e organize as forminhas em uma assadeira.
- Em uma vasilha peneirar e misturar rapidamente todos os ingredientes sólidos (exceto as frutas): a farinha, a farinha integral, o fermento, o açúcar e o sal. Reservar.
- Em outro recipiente, misturar (com auxílio de um fouet ou batedor) rapidamente os ingredientes líquidos: o ovo (peneirado para retirar a membrana), o óleo e o leite. Reservar.
- Abrir um buraco com no centro da mistura seca e despejar a mistura líquida, misturando todos os ingredientes com auxílio de um “pão duro”, colher de pau ou fouet. Quando estiver homogêneo (não precisa ficar uma massa lisa e mole, basta homogeneizar, por isso não se deve usar batedeira), acrescentar as frutinhas e misturar.
- Despejar o conteúdo nas forminhas e levar ao forno a 200° por cerca de 30 minutos. As forminhas de papel devem ser colocadas dentro das formas pequenas de alumínio ou de silicone e a quantidade de massa deve chegar até a metade da forminha base (silicone ou alumínio), pois cresce bastante e derrama para fora da forma.
- Retirar do forno quando estiverem corados e bem redondinhos.
- Rende cerca de 10 bolinhos por receita.


Finalização:

- Desenforme os muffins com a forminha de papel
- Despeje um mel, melado ou geleia por cima dos muffins e decore com frutas secas e açúcar mascavo. 

Observações: 
- Você pode comer morno ou frio, fica uma delícia de qualquer jeito! 
- Guarde os muffins que você não for consumir embrulhados em filme plástico, pois assi meles conservam a umidade e ficam gostosos para comer em outra ocasião! 



E aí, ficaram com vontade? 
Na primeira foto utilizamos um mix de uva passa preta, ameixa preta, tâmaras, figo turco, pêssego desidratado e abacaxi desidratado. Decoramos com geleia de morango, açúcar mascavo e uvas passas pretas. Na segunda a combinação foi: damasco, tâmara e uvas passas brancas e pretas, decorado com mel e gojiberry. 
Faça a sua versão e conta pra gente? 
Fica uma delícia se degustado com café preto fresquinho e bem forte! 

Um abraço carinhoso! 

terça-feira, 27 de maio de 2014

Do boteco para a mesa: Onion Rings, os deliciosos anéis de cebola!

Salve salve sossegados! 

Sei que muita gente é fã do petisco de boteco e sei também que igualmente, muita gente não gosta de cebola, certo? 
É aí que entram os famosos Onion Rings, os Anéis de Cebola, para mudar tudo aquilo que você conhecia a respeito de sabor - e de cebola: Servidos como guarnição de hambúrgueres e outros sanduíches - ou ainda sozinhos, como "tira gosto" para acompanhar "aquela" cervejinha bem gelada, as cebolas preparadas dessa maneira ficam deliciosas, crocantes, quentinhas e nada ardidas, além de conquistarem o coração da criançada que sempre torce o nariz quando dizemos "que sim, tem cebola no prato" !!! 
A primeira vez que executei essa receita foi em uma data aleatória, para agradar o Marcelo, meu companheiro, que andava salivando muito quando lembrava do prato que comia no refeitório de seu antigo emprego. Mesmo não sendo muito fã da fritura - ainda mais preparando em casa, sem o auxílio de uma fritadeira com controle de temperatura - pesquisei várias opções na internet, e achei uma variação muito simples, rápida e fácil de fazer, além de combinar muito conosco.
Apreciadores inveterados de uma boa cerveja, como nós, vão amar a composição, a combinação e textura, que me deixaram surpresa e satisfeita com o feito!   O sabor fica levemente adocicado e é impossível comer uma só, podendo ser acompanhada por molho verde (de maionese com salsinha e cebolinha) e melhor ainda - com o famoso barbecue. 
É uma ótima pedida para receber visitas descontraídas em casa, tanto que a propaganda foi tão positiva, que fui "intimada" a repetir a dose na casa de um casal de amigos que até hoje cobram meu retorno a sua cozinha! 
Vamos à receita? 


Onion Rings - Anéis de Cebola do Sossega





Ingredientes: 

1 xícara de cerveja bem gelada
1 xícara de farinha de trigo
4 cebolas pequenas 
Pimenta do reino ou mix de pimentas moídas a gosto 
Sal a gosto
Farinha de trigo (aproximadamente meia xícara para secar a umidade da cebola)
1/2 litro de óleo, aproximadamente, para fritar
Cebolinha verde fresca, picada a gosto para decorar


Preparo: 

- Em uma vasilha, misture com o auxílio de uma pá ou fouet, a cerveja gelada, a farinha de trigo, a pimenta e o sal até formar uma massa bem homogênea . Cubra com um filme plástico e lve para descansar na geladeira por alguns minutos, enquanto você prepara a cebola;
- Descasque as cebolas e corte em rodelas de aproximadamente 0,5cm. Espalhe as rodelas com cuidado em um pano de prato limpo e seque-as rapidamente para retirar a umidade. Em seguida passe as rodelas na farinha de trigo rapidamente, sempre com muito cuidado para não quebrar os anéis; 
- Aqueça o óleo em uma frigideira alta e passe os anéis de cebola na massa com auxílio de um garfo; quando o óleo estiver bem quente, frite os anéis aos poucos, cuidando para não grudar; 
- Eles douram rápido, então quando estiverem já douradinhos, escorra no papel toalha e coloque-os no recipiente para servir, ainda quente.
- Decore com cebolinha verde e abra aquela sua cervejinha bem gelada para degustar com os amigos! 


Observações: 

- Você pode aproveitar as dicas da semana passada para descascar e cortar as cebolas!
- Para saber se o óleo está na temperatura ideal, quando levar a frigideira ao fogo, coloque um palito de fósforo dentro. Quando este acender, o óleo terá atingido a temperatura ideal. 
- Controle sempre a temperatura do fogo para não queimar o óleo precocemente! 
- Para evitar o cheiro forte de gordura em casa, se você não possuir um depurador, coloque para ferver uma panela sem tampa, com uma solução de três partes de água e uma de vinagre. Isso reduzirá o cheiro de gordura pela casa! 
- Quando fiz a receita, utilizei as cebolas que tinha em casa, mas ficam muito mais bonitas se você utilizar cebolas pequenas como o indicado. 
- É possível comer no dia seguinte - se sobrar, é claro - e para manter a "crocância" basta levá-las ao forno pré aquecido a 200° por alguns minutos!  



Gostou? Então aproveite o clima da Copa, convide os amigos para assistir aos jogos e faça essa delícia! 
Aposto que todos vão pedir BIS! 
E não esquece de contar o resultado para a gente! 

Abraço grande, e até breve! 


P. S.: A receita original está disponível aqui, e as minhas adaptações ficaram no modo de preparo e em alguns ingredientes! 

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Dicas da Dona Vânia - Cebola e Cheiro Verde!

Muito boa noite a todos os Sossegados de Plantão! 

Hoje trazemos novamente as dicas da Dona Vânia - a portuguesa mais amada e cheia de carinho do universo  - e o assunto é meio polêmico!!! 
Você pode até não gostar de encontrar seus pedacinhos na comida e não suportar a textura, mas a comida sem a "famigerada", "ardida" e "malvada" cebola fica praticamente sem vida, não acha?
E o cheiro verde? Quem nunca foi "trollado" achando que cheiro verde era uma erva quando na verdade eram duas? E fica ainda pior quando você descobre que nada mais é que um maço de cebolinha e salsinha amarrados juntos, e que você se batia até encontrar o "dito cujo" do cheiro verde no mercadinho!!!  
É ... essa é uma potente combinação para deixar sua comida com aquele cheirinho especial de casa da vovó não é? 
Então confiram as dicas que seguem e aprendam como manusear a cebola sem chorar e como conservar por mais tempo o sabor delicioso do "cheirinho verde"! 





"Essas dicas  trago comigo desde muito cedo e as aprendi com a minha mãe (avó da Priscila), e tratam-se de segredos  - que hoje não são mais segredos - trocados entre nós, fazendo com que esse elo culinário nos mantenha sempre conectadas, unidas, apesar da distância física! Aí vai: 

1. Quando descascar a cebola, deixe- a mergulhada em água com gelo ou gelada por 15 minutos: você não vai chorar sem querer e o sabor permanece inalterado, ou, se preferir, quando trabalhar com  elas, permaneça com a boca cheia de água. 

2. Quando usar cebola, para que fique bem picadinha, use as cebolas pequenas e de formato "ovalado". Corte-a ao meio no sentido do comprimento e fatie novamente no sentido contrário. Os pedaços ficarão bem pequenos e bem melhores para serem usados em refogados e ou recheios e para saladas, as rodelinhas  ficarão delicadas e mais finas

3. Para temperinhos verdes (salsinha e cebolinha), pode higienizar, cortar, e condicionar em potes ou saquinhos plásticos específicos para freezer e congelar.  Quando for utilizar, apenas retire e pressione levemente o garfo sobre eles desprendendo a quantidade necessária e eles permanecerão verdinhos;  mas lembre-se , adicione-os sempre ao final do cozimento dos alimentos e procure guardar a um recipiente com cebolinha e outro com salsinha ,afinal, nem sempre você irá utilizar os dois temperos juntos! "
(Por Vânia R.S. Dal Bosco)




E aí, gostaram? 
Aproveitem essas pequenas dicas - vão facilitar sua vida e seu cotidiano na cozinha! 

Abraço grande! 

P.S.: Depois de um pequeno hiato, estamos retomando as dicas para colocá-las em dia! Como o Sossega ainda não é nossa única atividade profissional, estamos adaptando nosso tempo, e como todo mundo que começa um negócio começa em jornada dupla, precisamos nos organizar cada vez mais para trazer receitas e informações e apresentar um portfólio de qualidade e com a frequência adequada, certo? 
E qualquer dúvida, necessidade, orçamento, vontade... estaremos sempre a disposição! 

** A fonte das imagens utilizadas nesta postagem estão disponíveis neste banco gratuito aqui! 

sábado, 17 de maio de 2014

Nada de gororoba: Hoje é dia de espaguete com molho de tomates!

Salve salve Sossegados! 

Em Jaraguá do Sul hoje, o dia amanheceu lindo e com uma leve brisa fria, mas nada que uma receita de um molho de tomates especialíssimo não resolva, certo?
Saboroso o tomate tem o poder de despertar nas papilas gustativas o sabor "umami", ou "muito gostoso" tornando praticamente tudo extremamente agradável.
Apesar de amplamente empregado na culinária italiana, o tomate já era utilizado anteriormente na alimentação das civilizações pré-colombianas, como mostra a citação abaixo: 
"Apesar de constantemente associado à Itália e sua cozinha, dado seu largo uso na sua culinária, o tomate já era consumido nas civilizações incas, maias e asteca, antes de ser levado ao outro lado do mundo. Pertence a um extenso rol de alimentos da América pré-colombiana desconhecidos do Velho Mundo antes das grandes navegações, do qual fazem parte o milho, vários tipos de feijões, batatas, frutas como abacate e o cacau (de cujas sementes se faz o chocolate), afora artigos de uso nativo que se difundiram, como o chicle (seiva de Sapotaou sapoti) e o tabaco".
Esta poderosa fruta - sim, porque tomate é fruta e não legume -  era tida como venenosa e só passou a ser empregada na culinária européia bem mais tarde, mas a data em que começou a ser consumido é incerta. 
Devido a sua grande variedade, ele permite vários empregos, de acordo com suas peculiaridades, como vocês podem conferir na extração abaixo: 
a - Santa Cruz, tradicional na culinária, utilizado em saladas e molhos e de formato oblongo;
b - Caqui, utilizado em saladas e lanches, de formato redondo;
c - Saladete, utilizado em saladas, de formato redondo;
d - Italiano, utilizado principalmente para molhos, podendo ainda fazer parte de saladas. Seu formato é oblongo, tipicamente alongado;
e - Cereja, utilizado como aperitivo, ou ainda em saladas. É um "mini-tomate", com tamanho pequeno, redondo ou oblongo.
Sabendo isso e cansada dos molhos prontos - que são muito práticos, mas cheios de sódio e outros conservantes - pesquisei algumas receitas que pudesse adaptar para fazer um molho de tomates saboroso e encorpado para servir uma bela macarronada! 
Como sempre comento a internet oferece inúmeras opções de receitas, mas dessa vez - assim como no caso do pesto, mostrado no post anterior, minha fonte foi o mesmo livro de referência: "Escola de Cozinha" - da Larousse.
Na receita do livro, eles indicam o "Tomate San Marzano" e o salsão, que eu substituí pelo "Tomate Italiano" e salsinha por uma simples questão de disponibilidade de ingredientes, embora valha ressaltar que o salsão confere aquele gostinho especial de caldo de legumes nos preparos e a salsinha é extremamente aromática, então coloquei uma porção menor que o que pede a receita. 
Vamos lá? 


Espaguete ao Molho de Tomates do Sossega




Ingredientes: 

1 pacote de 500g de espaquete de sua preferência
1 kg de tomates italianos pelados e sem sementes, picados em cubos pequenos
100 ml de azeite de oliva extra virgem
1 cenoura média sem casca, ralada
1/2 maço de salsinha picada
1 cebola média picada em cubinhos bem pequenos
1 dente de alho sem o broto central (gérmen) picado e esmagado
pimenta branca a gosto
10 g de manjericão (se não tiver balança, encha a palma da mão em forma de concha, que sera equivalente)
sal a gosto (uma colher de chá é mais que suficiente)


Preparo: 

- Este molho demora cerca de uma hora para ficar pronto, então o macarrão deverá ser colocado para cozinhar a cerca de 20 minutos antes do final do preparo. 
- Aqueça o azeite de oliva em uma panela em fogo baixo, coloque a cenoura e a cebola. Quando a cebola estiver transparente, acrescente o alho, o sal e a pimenta branca. Deixe dourar um puco sempre cuidando para não torrar o alho. Quando estiver levemente dourado, acrescente o tomate picado e mexa bem para incorporar. 
- Cozinhe a mistura por cerca de 2 minutos e acrescente a salsinha, mexa novamente e em seguida acrescente o manjericão rasgando as folhinhas com as mãos. Mexa suavemente, tampe a panela e deixe cozinhar por cerca de uma hora em fogo baixo. Sempre observe o cozimento e após 30 minutos, destampe a panela e deixe evaporar um pouco.  Se necessário, acrescente azeite e fique sempre cuidando para não secar e queimar. 
- Agora, a quase vinte minutos do final do preparo, você pode colocar a água do macarrão para ferver e preparar a massa conforme as instruções da embalagem. A massa e o molho estarão prontos praticamente no mesmo tempo, então é só misturar em um refratário e servir decorado com folhas de manjericão, salsinha e pimenta biquinho! 


Observações: 

- Pele os tomates conforme você já está acostumado, mas se não souber como, faça um "talho" na parte superior do tomate em "cruz" e coloque-os de molho em água fervente por cerca de 10 minutos e depois mergulhe-os em água gelada para dar choque térmico. A casca vai soltar quase sozinha. 
- Use faca de serra para picar a cebola, pois o ácido da mesma faz com que as facas percam o fio. 
- Se quiser você pode acrescentar uma pitada de glutamato monossódico na receita, que realçará ainda mais o sabor do tomate. Mas só uma pitada, certo? 


E aí, deu para imaginar o cheirinho irresistível do manjericão? 
Então corre lá que da tempo de preparar essa delícia para a hora do almoço! 
Abraço grande e um ótimo final de semana! 

P.S.: 
* Todas as fontes que utilizamos para pesquisa na internet estão disponíveis nos links destacados no corpo do texto, mas você também pode acessá-los aqui e aqui !
* O livro que utilizei como referência nessas últimas duas receitas que postei foi uma achado que comprei no Sebo da cidade e tem me auxiliado muito em várias ocasiões. Vale muito a pena investir em livros de culinária! 

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Nada de gororoba: Espaguete ao Pesto!

Salve salve, Sossegados! 

Hoje, esta linda quinta que termina, é dia de falar do Molho Pesto! 
Falo simplesmente em "pesto" porque nossa receita é adaptada aos ingredientes disponíveis no cotidiano e de fácil acesso! 
É claro que cabe sempre saber a origem das coisas, então pesquisando rapidamente, achei esse artigo que fala do legítimo "Pesto Genovês", de origem em Gênova, capital da Ligúria, Itália. Segundo ele, cada região e família conserva seu segredo ao molho, que originalmente leva sementes folhas de manjericão, alho, queijos parmesão e peccorino e pinoli (sementes de pinheiro).
A nossa receita, bem mais simples, foi adaptada do livro "Escola de Cozinha" da Larousse,  mas aposto que fará um enorme sucesso entre seus entes queridos quando você executar. 
Nós trocamos o pinole pelas nozes pecã e colocamos apenas o queijo parmesão por uma questão de disponibilidade no momento. 
Extremamente aromático e leve, este "molho" confere ao prato um charme especialíssimo e cria toda uma expectativa em torno da refeição! 
Por isso, capriche na sua versão!! 
Vamos lá? 

Espaguete ao Pesto do Sossega


Ingredientes: 

500 g de macarrão espaguete de sua preferência
1 dente de alho
120g de manjericão
azeite de oliva extravirgem a gosto
20 gramas de nozes picadas ou moídas
15g de queijo parmesão ralado fino
sal a gosto


Preparo: 

- Cozinhe o macarrão conforme o indicado na embalagem e conforme explicamos no post anterior. 
- Enquanto o macarrão cozinha, descasque o alho, retire o gérmen (broto central) e pique-o. 
- Lave o manjericão em água corrente e enxugue-o com um pano. Pique-o com as mãos e coloque-o em uma tigela. 
- Acrescente os demais ingredientes e macere com um pilão até obter uma mistura homogênea (as nozes podem ficar em pedacinhos sem nenhum problema, ok?)
- Escorra o macarrão, passe na água fria para parar o cozimento e despeje-o em um refratário. Acrescente o pesto e misture bem. 
- Sirva acompanhado de um vinho leve! 

Observações
- As nozes podem ser substituídas pelo pinhão cozido, fica fantástico - mas nada leve! 
- Essa receita serve bem 4 pessoas famintas! 


E aí, vai experimentar? 
Conta a sua versão para a gente, vou ficar aguardando! 

Abraço grande!! 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Nada de gororoba: Espaguete ao Alho e Óleo!

Salve salve, Sossegados! 
E muito boa noite aos solteiros e apaixonados, pois as postagens de hoje, amanhã e sexta, servirão para ambos, certo? 

A vida anda corrida! É trabalho, é orçamento, é compromisso... 
Você chega em casa e pensa: 
- Vou comer um pãozinho, um "grude" qualquer, uma "gororoba"...  ou ainda pior
- Vou fazer "aquela" lasanha ou pizza industrializada ... que sei que você tem no congelador, acertei??? 
Nada disso! 
A palavra hoje é macarrão espaguete, um  formato  relativamente recente, visto que o macarrão em si, remonta cenários mais antigos; enquanto o espaguete surgiu apenas em 1933, a partir de uma máquina contínua desenhada por engenheiros de Parma!
"Hit" dos casais apaixonados graças a exibição de "A Dama e o Vagabundo" de Walt Disney, o espaguete embala corações e povoa nossa cultura e a nossa "santa gula"! 
Bem, sozinho ou acompanhado, o espaguete é bom a qualquer momento e cai bem com diversos molhos e combinações! Devido a isso, vamos postar hoje, amanhã e sexta feira, dia 16/05 três propostas de espaguete: 

* Alho e Óleo;
* Pesto e 
* Molho de tomates! 

Cada uma com suas particularidades, dificuldades e sabores, mas todas muito descomplicadas, divertidas, cheirosas e "sossegadas"! Vamos lá? 



Espaguete ao Alho e Óleo do Sossega!



Ingredientes: 

- 1 pacote de 500g de macarrão espaguete de sua preferência
- 6 a 8 dentes de alho sem o gérmen (miolinho), picados e levemente amassados
- Aproximadamente 50ml de azeite de oliva
- Sal a gosto
- Cebolinha picada a gosto. 


Preparo: 

- Coloque a água do macarrão para esquentar conforme a instrução da embalagem. Normalmente é um litro de água para cada 500g de macarrão. Quando começar a levantar fervura, tempere a água regando com um fio de azeite e uma colher de chá de sal e quando a água estiver borbulhando (fervendo), coloque o macarrão e siga as instruções de cozimento da embalagem. 
- Quando o macarrão estiver quase no ponto, aqueça o azeite em fogo baixo e coloque o alho para dourar, cuidando para não queimar. 
- Escorra o macarrão e passe na água fria para parar o cozimento. Despeje-o em seguida em um refratário. 
- Desligue o azeite, acrescente o sal mexendo rapidamente e despeje o alho com o azeite e o sal sobre o macarrão e mexa delicadamente para que os mesmos se misturem. 
- Acrescente a cebolinha verde picada e sirva! 


Observações: 

- É um prato de preparo rápido e simples, mas exige de você um pouquinho de coordenação para que o macarrão e o alho fiquem prontos simultaneamente, assim aproveitamos melhor o sabor; 
- Escolha uma massa de boa qualidade; 
- A cebolinha deve ser colocada no final do preparo para que preservemos seu sabor; 
- Deixe o fogo do azeite sempre o mais baixo possível para que não queime, e atenção a alho pois ele deve ser misturado a massa quando estiver dourado e não tostado! 
- O alho deve ficar bem mergulhado no azeite para que o macarrão fique bem suculento;
- Se você preferir pode usar óleo de soja, girassol, canola, milho, como preferir. Nós preparamos com azeite de oliva e fica delicioso! 
- Se você tiver "aquela" pimentinha, capriche! Fica muito saboroso! 
- É possível guardar e levar de "marmita" no dia seguinte,certo? Basta fazer mais uma salada para acompanhar! 
- Para uma pessoa, 100 a 150 gramas de macarrão é suficiente ( cerca de 1/5 do pacote de 500g que usualmente compramos no mercado); 
- As quantidades aqui servem de 4 a 5 pessoas, portanto se você for preparar somente para si, basta dividir a receita! 



Então é isso! 
Amanhã será a vez do PESTO do Sossega! 
E nada de gororobas, solteiros! A palavra aqui é comer bem sem muita complicação, combinado? 
Agora testa lá e conta como foi sua experiência pra gente? 
Qualquer dúvida estamos à disposição! 

Abraço grande! 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Mjadra! Simples, bela e deliciosa.

Muito boa noite a todos os  Sossegados!

Hoje trazemos a receita da Mjadra, um arroz com lentilha de origem persa, muito consumido por sírios, libaneses, árabes e judeus. Trata-se de um prato simples, extremamente saboroso e quase viciante, considerado na verdade "o prato dos pobres". Achei uma fonte interessante, de onde extraí o seguinte trecho: 
Um convidado à mesa de um árabe jamais era brindado com mjadra, fato que, sem dúvida, seria considerado uma ofensa. Porém, se o convidado solicitasse ao anfitrião, antecipadamente, um prato de mjadra, isso significava uma mútua confiança, exigência de austeridade e confissão tácita de humildade por parte do convidado.
Meu primeiro contato com essa iguaria foi em Curitiba por volta do ano de 2005, em um restaurante chamado "Baba Salim", próximo a UFPR. 
Muito frequentado por estudantes, a casa servia além deste, o arroz marroquino, esfihas abertas de diversos recheios, quibe cru, chawarma e outros pratos de origem árabe. Vale comentar que os donos eram super simpáticos, e a medida que eu e alguns amigos nos tornávamos assíduos, mais eles identificavam nossos gostos e hábitos de consumo - coisas de quem sabe melhor que ninguém como agradar um cliente!
Foi nesse bar também que conheci e adquiri intimidade com o tempero zahtar, um tempero maravilhoso com inúmeras propriedades, do qual eu não me separei desde então!
Indispensável em muito preparos o zahtar, combinado com o hortelã é o que confere um sabor especial a muitos pratos, como a Mjadra do Sossega, que iremos postar hoje para vocês!
Eu sempre comento que na internet há diversas receitas e fontes onde podemos pesquisar receitas do mundo inteiro e aprender muito sobre culinária, mas acho indispensável a consulta aos livros, a conversa com quem entende mais que você - seja essa pessoa sua mãe, seu pai, sua tia, a cozinheira da empresa, seu amigo chef e até mesmo a cozinheira simpática do restaurante que você almoça todo dia - essas são pessoas que sempre lhe trarão informações preciosas e raras, das quais você jamais deve se esquivar! 
A receita de hoje é fruto da observação e da análise, porque por mais que eu pesquisasse as informações em diversas fontes, queria muito encontrar aquele sabor especial que eu sentia no Baba Salim, inclusive a textura e a cor.
Nossa memória "gastronômica" é parte da nossa inteligência emocional, por isso não raro, quando provamos determinados sabores, tendemos a recordar momentos e rememorar sensações - e foi essa a intenção que tive ao personalizar essa receita. 

Anote aí: 

Mjadra Sossegada! 

Ingredientes: 

- 1 xícara de chá de arroz parboilizado
- 1/2 xícara de chá de lentilha
- 1/2 cebola picada em cubinhos bem miúdos
- 1 dente de alho sem o gérmen, picado bem miúdo e levemente esmagado
- 2 cebolas médias cortadas em rodelas finas (ou grossas, como preferir)
- 1 colher de chá rasa de zahtar
- 1 colher de chá bem cheia de hortelã desidratado
- 1 colher de cafezinho de pimenta síria
- sal a gosto
- azeite de oliva


Preparo: 
- Coloque a lentilha para cozinhar em água já morna por cerca de 20 a 30 minutos. Ela deve ficar "ao dente." Escorra, passe água fria para parar o cozimento e reserve. 
- Lave muito bem o arroz, escorra e reserve. Em uma panela aqueça o azeite em fogo baixo e doure a cebola picada até ela ficar transparente e em seguida acrescente o alho. Quando o alho estiver começando a dourar, dilua o sal e os temperos em um pouco de azeite, misture bem e acrescente na panela. 
- Doure esses temperos com a cebola e o alho por mais 3 minutos e acrescente o arroz. Misture bem para que ele doure um pouco também e em seguida cubar com água fria (costumo colocar de água o equivalente ao dobro da quantidade de arroz) 
- Tampe a panela e deixe cozinhar, mas aconselho sempre a deixar água aquecida em uma chaleira para acrescentar depois ao arroz, caso precise. 
- Quando o arroz estiver quase no ponto (formando furinhos), acrescente a lentilha e mexa rapidamente. Se necessário coloque mais um pouco de água, tampe e deixe acabar de cozinhar. 
- Mantenha sempre o fogo baixo, e depois de 10 minutos (tempo médio), você pode destampar a panela e deixar secar a água. Observe sempre para não deixar queimar. 
- Não precisa ficar mexendo, pois a Mjadra não tem ponto de risoto. Assim que secar a água está pronto o prato. Tampe e reserve para preparar o acompanhamento. 
- Em uma frigideira aqueça um pouco de azeite e coloque as cebolas em rodelas para dourar. Há muitas opções em que as pessoas deixam elas bem tostadas, mas eu prefiro dourar o suficiente para tirar o "ardido" e deixá-las amarelinhas e crocantes - isso fica a seu critério! 
- Sirva a porção da Mjadra com as cebolas e algumas folinhas de hortelã  e salsinha fresca!




Observações: 

- É um ótimo prato para levar de "marmita", bastante nutritivo e leve! 
- Essa receita serve bem duas pessoas! 
- Esses temperos desidratados você compra a granel em lojas de produtos naturais. Aliás é uma ótima ideia começar a montar sua "prateleira de temperos", o que acha? 
- A hortelã pode ser utilizada fresca também, mas aí recomendo seu emprego no final do cozimento. Basta picar as folhas e acrescentar na panela e misturar rapidamente. 
- O preparo leva no máximo uma hora e serve como prato principal! 
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Gostou da receita? 
Então aproveita e faz em casa! Tenho certeza de que você vai se apaixonar pelo sabor! 
E não esquece de contar pra gente depois hein! 

Abraço grande e um ótimo fim de semana! 



quarta-feira, 7 de maio de 2014

Moussaka ou Moussaká - a inesquecível "lasanha" Grega!

Salve Salve Sossegados!

Hoje vamos falar da Moussaka, ou Moussaká, a famosa lasanha grega!
Como toda receita vem acompanhada de uma boa história, preciso voltar um pouco no tempo e contar um pouco de uma história de amizade e cumplicidade!
Quando saí da casa dos meus pais para arriscar a vida em Jaraguá do Sul, não fazia ideia do que era de fato a solidão. Por mais que eu dividisse apartamento com outras pessoas, não estava enturmada, eram todos estranhos a mim e eu uma intrusa no universo deles. 
Apesar da pouca distância entre Curitiba e Jaraguá, é importante ressaltar que há enormes diferenças culturais e muitas coisas me causaram estranhamento, embora isso tenha me levado a entender que o processo de adaptação é muito mais uma questão de escolha que merca causalidade!
Nesses quase oito anos, conheci várias pessoas e fiz alguns amigos que aos poucos tornaram-se minha segunda família - os quais foram e são também, incentivadores das minhas experiências culinárias e contribuíram para que eu aumentasse o repertório, introduzindo-me a novos sabores, temperos, aromas e possibilidades.  
Um desses causos foi a primeira experiência que tive com a “Moussaka", ou "Moussaká”, na casa casal Junior e Sandra, que vocês podem conferir na foto abaixo!


Em um domingo de 2011, sem muitas pretensões, e no início da relação de amizade, aceitei o convite para almoçar na casa deles, e a Sandra preparou o famoso prato cheio de detalhes e minúcia. Lembro que ela cortou a berinjela em fatias não muito grossas, no sentido do comprimento, mergulhou na água com um pouco de sal por cerca de meia hora, e em seguida secou-as com um pano de prato limpo. Esse processo desidrata a berinjela e evita que ela oxide, para só então “fritar” ligeiramente no azeite.
O sabor era incrível e nem é preciso dizer que estraguei a dieta da semana me acabando de comer, né?!? Já havia provado pratos parecidos com berinjela e molho bolonhesa por exemplo, mas nada como a moussaka, e aquele sabor permeou minhas memórias por alguns dias. Posso dizer que selou o sabor de uma amizade que perdura e foi em homenagem a eles que resolvi colocar em prática recentemente a execução de uma das inúmeras receitas de Moussaka que encontramos na internet, extraída do site "Allrecipes". 
O que me chamou atenção nessa versão foi a descrição detalhada do modo de fazer e também o fato de a berinjela ir ao forno ao invés de ser dourada na panela, grelhada ou empanada como em outras opções. 
A Moussaka é um prato famoso na Grécia, que além da berinjela, carne de carneiro e molho bechamel - mas sua origem não é necessariamente grega, inclusive o nome tem origem na Turquia, onde o prato com esse nome é um cozido de berinjela com legumes, assim como em países árabes e também na Romênia e na Ioguslávia.
Achei esse blog interessante sobre a culinária Grega, e dele extraí essas informações para repassar a vocês, de onde também destaco este trecho pra lá de interessante:

Segundo a famosa escritora e pesquisadora Aglaia Kremesi, imaginava-se que o moussaká tivesse sido inventado no palácio de Topkapi (residência dos sultões) em Istambul (antiga Constantinopla) durante o domínio otomano, mas o certo é que não há registro de como era feito o moussaká antes dos meados do século XX, quando o conceituado chef Nicholas Tselementes colocou a receita em seu livro de culinária já utilizando o molho bechamel que é uma invenção francesa.

Assim como tudo no universo culinário é repleto de influências e formas muito particulares de execução, na Grécia não é diferente, e cada região desenvolve suas particularidades com o acréscimo de temperos e identidades. Ha variações da Moussaka com batatas e com outros legumes e embora seja um prato presente em praticamente todos os restaurantes de culinária grega espalhados pelo mundo, não é muito consumido pela população grega por ser considerado "pesado".

Aqui no Sossega, nós utilizamos esta receita aqui, com algumas variações, que vocês podem acompanhar abaixo com as nossas considerações! 
Mãos a obra! 

Moussaka ou Moussaká

Ingredientes:

Para o Molho Bechamel:
5 colheres (sopa) de manteiga sem sal
6 colheres (sopa) de farinha de trigo
3 xícaras de leite (temperatura ambiente)
1 ½ colher (chá) de sal
1 pitada de noz mosacada
3 ovos (separe as gemas das claras, use 3 gemas e apenas 1 das claras)

Para a Berinjela
2 berinjelas grandes, descascadas e cortadas ao comprido (mais ou menos 1 cm e meio)
½ xícara de azeite
Sal e pimenta

Para a carne
2 colheres (sopa) azeite
½ cebola média, picada
3 dentes de alho, sem o gérmen, picados e amassados
500 g de carne moída de primeira
½ colher (chá) orégano seco
1 colher de chá de pimenta síria
½ colher (chá) de sal
Pimenta-do-reino moída a gosto
2 xícaras de tomates picados, sem pele e semente (3 tomates grandes aproximadamente)
2 xícaras de tomate picados sem pele e sem semente passados no processador com 200ml de água (2 tomates grandes, aproximadamente)
1 folha de louro

Finalização:
Queijo meia cura (coalho, colonial ou minas padrão) e queijo parmesão


Modo de preparo

Molho Bechamel
Em uma panela derreta a manteiga e acrescente a farinha de trigo, mexendo bem.
Deixe cozinhar por aproximadamente 2 minutos, até que a farinha esteja bem cozida e dourada. Aos poucos, acrescente o leite, mexendo vigorosamente para não empelotar. Adicione o sal e a noz moscada.
Mexa até ferver. Quando engrossar, retire a panela do fogo e deixe amornar por 5 a 10 minutos. Bata ligeiramente as gemas e a clara com um garfo, e então acrescente-as ao molho mexendo rapidamente com uma colher, para evitar que cozinhem antes de incorporarem ao molho.


Berinjela:
Preaqueça o forno a 200°C. Cubra duas formas grandes com papel alumínio. Reserve.
Descasque as berinjelas e corte-as no sentido do comprimento. Em seguida, pincele os dois lados de cada fatia de berinjela com azeite e posicione-as na forma, sobre o papel alumínio.
Tempere com sal e pimenta. e em seguida, cubra com outra folha de papel alumínio.
Leve-as ao forno até que estejam macias (aproximadamente 25 minutos).
Retire as berinjelas do forno e reserve.

Carne:
Esquente o azeite em uma panela e adicione a cebola descascada e picada. Cozinhe até que a cebola esteja dourada, mais ou menos 4 minutos. Adicione o alho picado e cozinhe por mais 1 minuto.
Em seguida, acrescente a carne moída, o orégano e a pimenta síria. Continue mexendo e vá amassando a carne com um garfo para que não forme grúmulos. Tempere com o sal e a pimenta.
Deixe a carne cozinhar um pouco até perder o rosado. Então, adicione os tomates, tomate processado com a água e a folha de louro. Tampe a panela e deixe o molho engrossar um pouco, por aproximadamente 15 minutos.
Enquanto isso, preaqueça o forno a 175°C.

Montagem:
Pré aqueça o forno a 175°
Unte uma forma ou pirex retangular com um pouco de azeite. Coloque metade das berinjelas e depois o molho com a carne. Repita o processo mais uma vez e por último coloque o molho branco por cima.
Polvilhe a mistura de queijo meia cura com queijo parmesão por cima.
Leve ao forno por 40 minutos ou até que o molho branco esteja bem dourado ou o queijo tenha derretido.

Observações:
- Esta é uma receita que demanda tempo no preparo, portanto, programe-se.
- Também é uma receita de média dificuldade, não recomendada para quem não entende nada de cozinha, embora valha muito a pena arriscar. Qualquer dúvida estaremos a disposição!
- O molho bechamel fica espetacular, mas tende a ficar com a consistência mais firme portanto, se preferir, prepare primeiro a carne e depois o molho, pois será mais fácil para fazer a montagem da moussaka ou moussaká.
- Note que mudamos pouca coisa da receita original, mas substituímos o cravo e a canela em pó pela pimenta síria. Essa mudança foi por uma simples questão de disponibilidade dos ingredientes no momento. A pimenta síria nada mais é que um preparado que leva canela, cravo, noz moscada, pimenta jamaica e pimenta do reino.
- Também alteramos o molho pronto por tomate pelado processado. Talvez seja necessário corrigir o sal no final do preparo, visto que o sal existente no molho pronto não estará mais presente na receita. Na nossa versão, não achei necessário acrescentar mais.
- Acrescentamos o queijo meia cura para ficar com carinha de "Sossega" e lembrar bem a lasanha, visto que fizemos o prato para servir em um almoço de domingo em família onde haviam crianças... então, quanto mais próximo do aspecto de lasanha mesmo, mais fácil de os pequenos aceitarem  e degustarem! 
- Sirva com uma salada leve e arroz branco! 





Achou difícil? 
Testa a receita e conta pra gente! 
Qualquer coisa vai acompanhando o Blog do Sossega que logo você poderá acompanhar as dicas que farão todas as receitas parecerem simples! 

Um abraço sossegado e um ótimo descanso! 
;)